quinta-feira

A turma do dinheiro no colchão

Candidatos a presidente, governador, vice e senador que disseram guardar em casa grandes somas

 O ex-governador Orestes Quércia, candidato a senador em São Paulo é uma pedra no sapato para seu partido, o PMDB. Enquanto seu companheiro de estado e de legenda, o presidente da Câmara, Michel Temer, é o candidato a vice de Dilma Rousseff, Quércia apoia a candidatura de José Serra, do PSDB, e está na chapa que pretende levar Geraldo Alckmin de volta ao governo de São Paulo.Quércia declarou à Justiça eleitoral possuir R$ 1,2 milhão em espécie guardados na sua casa.

Guardar altas quantias em casa, porém, não é algo irregular. É um fato. A começar pela candidata do PT, Dilma Rousseff, que diz ter R$ 133,3 mil no seu cofre, ou no seu colchão. 
Depois de Quércia, quem possui a maior fortuna fora dos bancos é Nilo Coelho, candidato a vice-governador de Paulo Souto, do PSDB, na Bahia. Ele afirmou ter R$ 912,6 mil em casa.  O senador Romero Jucá (RR), líder do governo, é outro caso curioso: diz ter R$ 548 mil guardados em casa.
Isso representa nada menos que 89% de tudo o que Jucá declarou. A menor quantia declarada pertence a Toninho do Psol, candidato a governador do Distrito Federal, que disse ter em casa R$ 2 mil.

O Politizador: Por que será que Quércia guarda R$ 1,2 milhão em casa?

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